O terramoto foi sentido em Tóquio e na região de Kanto. O editor do jornal “The Japan Times”, Jordan Allen, relatou sua experiência, afirmando que, mesmo morando no Japão há nove anos, nunca havia sentido nada como o sismo ocorrido. No entanto, até o momento, não há informações imediatas sobre os danos registrados. Imagens divulgadas nas redes sociais mostram habitações que ruíram.
Até as 16h30 horas locais, não havia sido registada qualquer irregularidade na central nuclear de Kashiwazaki, na província de Niigata, segundo a NHK. No entanto, as cidades russas no Extremo Oriente estão em alerta devido ao risco de tsunami. Um total de 21 terremotos acima de magnitude 4,0 ocorreram pouco depois das 16h, horário local, e ondas fortes já começaram a atingir a costa da cidade de Wajima, em Ishikawa, informou a NHK.
A preocupação agora é com as centrais nucleares costeiras do Japão, já que as operadoras confirmaram que nenhum problema foi detectado até o momento. Segundo um porta-voz do governo, “foi confirmado que não há anormalidades na usina nuclear de Shika (em Ishikawa) e em outras estações até o momento”.
A situação apresenta um cenário de cautela e alerta, uma vez que a ocorrência de um sismo de magnitude tão elevada pode acarretar riscos de tsunami e danos consideráveis em território japonês. As autoridades japonesas estão atentas e atuantes para minimizar os impactos de um possível tsunami e assegurar a segurança da população. A atenção do mundo se volta para o Japão, na esperança de que a situação seja controlada e não acarrete em danos graves. Este é um momento de vigilância e solidariedade diante dessa situação imprevisível e arriscada.
