A expectativa do ministério é que o novo programa, que tem um investimento de R$ 600 milhões por parte do governo federal, ajude a reduzir a espera de pacientes por procedimentos que ficaram represados, especialmente durante o período da pandemia de covid-19. A pasta classifica o enfrentamento das filas de cirurgias como um dos maiores desafios do SUS.
A meta estabelecida é realizar mais de 500 mil cirurgias da fila declarada pelos estados, com foco em procedimentos como cirurgia de catarata, retirada da vesícula biliar, cirurgia de hérnia, remoção de hemorroidas e retirada do útero. O programa tem duração inicial de um ano, com possibilidade de prorrogação por igual período.
Essa iniciativa tem como objetivo atender a demanda reprimida por cirurgias no país, que se agravou durante a pandemia devido a suspensão de muitos procedimentos não urgentes e a sobrecarga do sistema de saúde. Com o investimento anunciado, o governo federal busca agilizar a realização de cirurgias e reduzir as longas filas de espera que afetam milhares de brasileiros.
O enfrentamento das filas de cirurgias é um desafio complexo, mas extremamente necessário para garantir o acesso à saúde e a qualidade de vida para a população atendida pelo SUS. Espera-se que o programa alcance os resultados esperados e que a meta de zerar as filas de cirurgias seja alcançada nos estados contemplados. A iniciativa também pode servir de exemplo e inspiração para outras regiões do país lidarem de forma eficiente com a demanda reprimida por procedimentos cirúrgicos no sistema público de saúde.