O primeiro “tijolo” de cocaína foi descoberto por um banhista, desencadeando uma série de achados semelhantes na região. No entanto, o alerta das autoridades só foi emitido na véspera do Natal, após o resgate de duas pessoas suspeitas de estarem envolvidas com o carregamento da droga na região de Pittwater. A situação fez com que banhistas fossem orientados a não se aventurarem no mar em busca da substância.
O detetive Weinstein ressaltou a gravidade do porte de qualquer um dos tijolos, alertando que a pena para quem for pego com a droga pode variar entre 25 anos de prisão e prisão perpétua. Além disso, as autoridades já confiscaram 39 blocos de cocaína, cada um com 1 kg, em uma praia de Botany.
A suspeita da polícia australiana é de que os tijolos de cocaína estivessem amarrados aos cascos de navios cargueiros vindos da América do Sul. A possibilidade de tempestades tropicais e mares agitados terem favorecido o deslocamento da droga até as praias também foi aventada.
Diante do caso, as autoridades agora estão atentas ao potencial de novos achados de cocaína ao longo da costa oeste da Austrália. A expectativa é que as tempestades tropicais e as marés agitadas tenham contribuído para a movimentação dos tijolos de cocaína, que podem surgir nas praias nos próximos dias.
Em uma situação inusitada, parte dos pacotes de droga foi encontrada encoberta de cracas, o que tornou difícil determinar há quanto tempo estavam na água. Inicialmente, as autoridades não previam que a quantidade de droga encontrada iria superar os 120 kg, no entanto, a expectativa agora é que mais cocaína seja descoberta.
O caso segue sendo investigado pelas autoridades locais, que buscam descobrir a origem e o motivo da presença da cocaína nas praias australianas. A situação chama a atenção da comunidade e acende um alerta para as autoridades, que se preparam para lidar com um desafio inusitado e de grande relevância para a segurança pública.
