Thiago, que é natural de São Paulo, vive no Equador há três anos, segundo informações do portal g1. De acordo com relatos de familiares, Thiago reside em Guayaquil, cidade que abriga o presídio de segurança máxima de onde o líder da principal facção criminosa do país, Fito, fugiu no domingo. A fuga de Fito desencadeou uma crise de segurança pública no Equador, levando o presidente do país, Daniel Noboa, a decretar estado de exceção e o cenário de conflito interno armado, com medidas como toque de recolher por 60 dias e a autorização das Forças Armadas para “neutralizar” membros de 22 grupos criminosos.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Gustavo, filho de Thiago, relata que a família conseguiu pagar parte do valor do resgate, mas o montante pedido pelos sequestradores é superior ao que tinham disponível. Eles fizeram um apelo desesperado por ajuda financeira, já que estão sem recursos para conseguir o valor exigido pelos criminosos. Segundo uma amiga da família, que concedeu entrevista à GloboNews sob condição de anonimato, a ajuda prometida pela embaixada brasileira ainda não chegou, o que aumenta a angústia da família.
O Ministério das Relações Exteriores também informou que, em respeito ao direito à privacidade, não pode fornecer informações detalhadas sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros, sem autorização dos envolvidos. O governo do Equador ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso do brasileiro sequestrado.
O sequestro de Thiago Allan Freitas ocorre em meio a um período de instabilidade no Equador, com a crise de segurança pública desencadeada pela fuga do líder da principal facção criminosa do país. A família e as autoridades brasileiras aguardam por notícias a respeito do paradeiro de Thiago e buscam ajuda para arrecadar o valor exigido pelos sequestradores, em uma situação de tensão e desespero. A situação permanece sob análise e acompanhamento das autoridades, enquanto a família de Thiago busca garantir a segurança e libertação do brasileiro sequestrado.