De acordo com Carolina Andrade, o Equador ocupava a posição de segundo país mais seguro da América Latina até 2017, quando a redução do papel do Estado na segurança pública, como o fim dos ministérios da Justiça e do Interior, alterou esse cenário. A falta de um sistema de inteligência eficaz e recursos para equipar a polícia são apontadas como debilidades no combate à violência. Para enfrentar a situação, a secretária defende a implementação de ações integradas e adaptadas à realidade de cada região do país.
Noboa, que assumiu a presidência em dezembro de 2023, propôs a construção de dois presídios de segurança máxima para abrigar líderes de gangues, responsáveis pelos recentes ataques. A secretária também destaca a necessidade de medidas de curto e longo prazo, que vão desde o equipamento dos policiais até a atenção em áreas como assistência social, saúde e educação, visando conter a atuação do tráfico de drogas, que utiliza os portos equatorianos como rotas para a Europa.
Apesar disso, Andrade relata uma retomada gradual das atividades nas cidades, com o sistema de transporte funcionando normalmente em Quito, mas com algum receio por parte dos moradores de outras regiões, como Guayaquil, que foi uma das mais afetadas pelos recentes eventos violentos. A população equatoriana ainda se mostra apreensiva e temerosa em relação à sua segurança pública.
Portanto, diante da situação preocupante no Equador, medidas integradas e de longo prazo devem ser tomadas para garantir a segurança da população e combater o avanço do crime organizado no país.