No sábado (13), milhares de pessoas marcharam em Washington, Londres e outros lugares em uma série de protestos que marcaram o Dia de Ação Mundial. O objetivo era exigir um cessar-fogo imediato nos combates em Gaza e se opor ao apoio dos Estados Unidos e do Reino Unido a Israel.
Em Washington, houve uma grande concentração de manifestantes, em sua maioria jovens, alguns vestindo a tradicional kufiya, e muitos acenando bandeiras palestinas. O protesto foi uma demonstração de solidariedade no 99º dia da guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
Os manifestantes, carregando faixas e cartazes com mensagens como “Cessar-fogo agora”, fizeram ouvir por meio de gritos a sua revolta contra a situação em Gaza. A marcha em Washington foi um símbolo de resistência e apoio ao povo palestino.
Em Londres, a manifestação pró-palestina foi a sétima desde o início dos confrontos, no começo de outubro. Os manifestantes se reuniram para expressar sua indignação com a situação em Gaza e para se opor ao governo dos Estados Unidos e do Reino Unido por seu apoio incondicional a Israel.
Os protestos ganharam força em meio aos intensos ataques que Israel tem desferido sobre o território palestino, causando a morte de milhares de civis, muitos deles mulheres e crianças. Os manifestantes estão indignados com o comportamento das autoridades israelenses e buscam apoio para a causa palestina em nível internacional.
No total, o dia de ação contou com protestos em 30 países e teve especial importância devido aos recentes ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido no Iémen contra bases huthis, em reação aos ataques dos militantes, que têm mostrado solidariedade com Gaza.
Kate Hudson, da Campanha para o Desarmamento Nuclear, que fez parte da coalizão por trás do dia de ação, afirmou que o objetivo dos protestos era exigir um cessar-fogo permanente e um acordo político duradouro para todos os palestinos.
Nas ruas de Washington, Londres e outras cidades ao redor do mundo, as vozes dos manifestantes ecoaram com força, fortalecendo a causa palestina e exigindo uma solução para o conflito em Gaza.