A morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial em 2022, desencadeou uma onda de protestos no Irã. A jovem curda havia sido detida pela polícia, acusada de violar o código de vestimenta da República Islâmica, que exige que as mulheres usem véu em público. Suas detenções e a posterior morte foram noticiadas pelas duas jornalistas agora soltas sob fiança.
Uma foto e um vídeo das jornalistas fora da prisão, sorrindo e se cumprimentando, foram publicados nas redes sociais. Além disso, foi informado que as jornalistas estão proibidas de deixar o país e podem permanecer fora da prisão até o julgamento de sua apelação, cuja data ainda não é conhecida.
Essa notícia foi muito aguardada devido à preocupação internacional com a liberdade de imprensa no Irã. A liberação temporária das jornalistas é vista como um sinal positivo, mas ainda há incerteza em relação ao futuro das profissionais, especialmente com o julgamento de sua apelação pendente.
A morte de Mahsa Amini e as prisões das jornalistas tornaram-se tema de debates sobre os direitos humanos e a liberdade de expressão no Irã. A notícia da soltura sob fiança das jornalistas é vista como um desdobramento importante no caso, mas a incerteza ainda paira sobre elas e seu futuro.
Muitas organizações de direitos humanos e de liberdade de imprensa se manifestaram em apoio às jornalistas e em condenação à prisão e perseguição de profissionais da imprensa no Irã. A soltura sob fiança é um passo positivo, mas é preciso aguardar o desfecho final desse caso.
