Li enfatizou que este crescimento foi alcançado sem a necessidade de “estímulos maciços”, ressaltando a busca por um crescimento sustentável, sem criar riscos para o futuro. Esse pronunciamento gerou um impacto significativo para os demais líderes presentes no Fórum, sendo a primeira vez que Li se dirigiu ao evento na posição de autoridade número 2 na China.
Além disso, o primeiro ministro destacou os esforços que a China vem fazendo para garantir a confiança em sua economia e governo. Esses comentários precederam a divulgação planejada de uma série de dados econômicos, incluindo os números de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023.
Apesar desses resultados positivos, a China está considerando a possibilidade de emitir 1 trilhão de iuanes (equivalente a US$ 139 bilhões) em novas dívidas, com o intuito de financiar os esforços para sustentar a economia. Essa possível iniciativa representaria a quarta venda desse tipo nos últimos 26 anos.
Desta forma, a China conseguiu surpreender e superar a expectativa de crescimento para 2023, enviando um sinal positivo sobre a saúde econômica do país. Os esforços para manter um crescimento sustentável, sem recorrer a estímulos artificiais, marcam um novo capítulo na história econômica chinesa, sinalizando a maturidade e estabilidade do país como um dos principais motores da economia global.
Paralelamente a esta notícia, outros acontecimentos importantes ganharam destaque nos noticiários mundiais. A vitória de Trump nas primárias republicanas e a publicação do resultado do Enem 2023 também despertaram a atenção do público. No entanto, a inesperada notícia do crescimento da economia chinesa foi um dos destaques do Fórum Econômico Mundial em Davos, marcando uma virada no cenário econômico internacional.
