O retorno dos Estados Unidos à Lua é um dos principais destaques desse novo capítulo da exploração espacial. A última missão tripulada do país ao solo lunar aconteceu entre 1969 e 1972, por meio do programa Apollo. A Nasa, agência espacial americana, vem investindo no programa Artemis, que prevê o retorno de astronautas à Lua, incluindo pela primeira vez uma mulher e um negro, além da construção de uma base na superfície da Lua e uma estação espacial em sua órbita. No entanto, as missões Artemis 2 e 3 foram adiadas para setembro de 2025 e setembro de 2026.
Na tentativa de reduzir custos, a Nasa está se associando a empresas privadas, embora um dos foguetes encomendados, o Starship, tenha enfrentado problemas em seus primeiros voos de teste. Além disso, a empresa privada americana Astrobotic enfrentou problemas com seu módulo de pouso lunar, que impossibilitou um pouso suave na Lua.
Já a Rússia enfrenta desafios em suas missões lunares devido a problemas com financiamento, corrupção e isolamento internacional. Apesar disso, o presidente Vladimir Putin prometeu manter o financiamento das missões lunares, e a Rússia também se associou ao projeto chinês de estabelecer uma base na Lua. Enquanto isso, a China já enviou rovers e sondas para o lado oculto da Lua, além de pousar um robô em Marte e planejar missões futuras para trazer amostras lunares para a Terra.
A Índia, com recursos mais modestos do que outras potências, também está investindo em missões lunares, com o objetivo de enviar um indiano à Lua até 2040 e pousar uma nova sonda nas regiões polares da Lua em 2025.
Quanto ao Japão, a missão bem-sucedida da sonda Slim é um marco para o país, que anteriormente havia enfrentado problemas em tentativas anteriores de pousar na Lua.
Dessa forma, a exploração lunar se tornou uma grande prioridade para diversos países e empresas privadas, sinalizando uma nova era na corrida espacial.