Busching e Brueckner se conheceram em 2007, em Portugal, supostamente pouco depois do desaparecimento de Madeleine. No entanto, Busching denunciou Brueckner em 2018, após descobrir gravações que exibiam o alemão estuprando uma senhora de 72 anos. Essa denúncia resultou na prisão de Brueckner na Alemanha. Posteriormente, surgiram mais evidências de que Brueckner também teria violentado crianças, levando a polícia a investigar a possibilidade de ele ser o autor do sequestro de Madeleine.
De acordo com o The Sun, Busching teria declarado à polícia que Brueckner se gabou de ser um “mestre do crime” após o sequestro de Madeleine. No entanto, a defesa de Brueckner nega as acusações, alegando que Busching mentiu sobre as supostas gravações. Em 2022, a promotoria alemã denunciou Brueckner por outros cinco crimes de violência sexual, além do estupro da senhora de 72 anos em 2005, alegando que ele teria praticado “múltiplos crimes sexuais entre 28 de dezembro de 2000 e 11 de junho de 2017”, incluindo o abuso sexual de cinco crianças.
Ano passado, em uma entrevista ao Bild, Busching revelou detalhes de como Brueckner teria confessado o sequestro de Madeleine a ele. Busching destacou a frieza com que o ex-amigo teria cometido o crime, comentando que a criança não gritava depois de ser raptada. O desaparecimento de Madeleine durante o jantar dos pais em Portugal permanece sem respostas.
A expectativa para o novo depoimento de Busching, e o desenrolar desta trágica história, continua a gerar interesse e perguntas, à medida que a busca por justiça e respostas permanece. O caso de Madeleine McCann ainda é uma ferida aberta que aguarda por resolução, trazendo à tona questões sobre a segurança infantil e a investigação de crimes tão delicados e impactantes.
