O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, fez declarações reforçando tal posição, defendendo a execução de terroristas e encorajando a saída voluntária dos habitantes de Gaza para outros países como a “solução mais moral e lógica”. O ministro afirmou em uma reunião na Knesset, o Parlamento de Israel, que a emigração voluntária dos palestinos de Gaza é a ordem do momento e que centenas de milhares de residentes seriam transferidos para países mais seguros.
No entanto, a conferência gerou uma onda de críticas por parte de figuras políticas israelenses e autoridades de países aliados, que questionaram a legitimidade, moralidade e legalidade das propostas discutidas. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, declarou que não permitirá a reconstrução de assentamentos israelenses na Faixa de Gaza, contrariando as propostas feitas na véspera por Ben-Gvir, enquanto outros membros do governo e lideranças políticas também condenaram a conferência por prejudicar a sociedade israelense e a estratégia adotada no conflito com o Hamas.
Além das críticas internas, a comunidade internacional, incluindo a Palestina e países como Estados Unidos, França e Alemanha, expressou rejeição às propostas discutidas na conferência, enfatizando que elas violam o direito internacional e podem piorar o conflito já volátil na região.
Esses eventos destacam a tensa situação envolvendo Israel, Palestina e seus países aliados, em um momento em que a luta armada entre Israel e Gaza já resultou em centenas de mortes. As declarações controversas em favor da emigração voluntária e reassentamento israelense são duramente criticadas tanto interna quanto externamente, evidenciando um novo capítulo de tensão nas relações políticas e diplomáticas na região do Oriente Médio. A abordagem mais dura proposta pelo ministro das Finanças de Israel aumenta ainda mais a incerteza e a tensão na região, demonstrando a complexidade do conflito e a dificuldade em encontrar soluções pacíficas e justas para ambas as partes envolvidas.