Divulgação indevida dos resultados provisórios do Sisu gera polêmica e investigação por parte do MEC.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na sexta-feira (2) que os resultados provisórios do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) foram indevidamente publicados por 25 minutos antes da avaliação final do órgão. Em comunicado, o MEC revelou que a situação, que ocorreu na terça-feira (30), está sendo investigada com rigor.

Segundo o MEC, a falha ocorreu na manhã do dia 30 de janeiro, quando os dados não homologados foram vazados. A instabilidade no sistema levou o órgão a adiar a divulgação oficial dos resultados em um dia, que acabou acontecendo no dia 31 de janeiro. Os candidatos aprovados terão até 7 de fevereiro para realizar a inscrição.

Apesar do incidente, o MEC garantiu que o sistema é seguro e os resultados oficiais não foram modificados. A pasta divulgou que mais de 2 milhões de estudantes se inscreveram para concorrer às 264 mil vagas disponíveis nas universidades públicas. Aqueles que não foram selecionados na chamada regular têm a oportunidade de se inscrever na lista de espera até 7 de fevereiro.

Para disputar uma vaga pelo Sisu, o candidato deve utilizar as notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O sistema organiza os candidatos de acordo com o resultado e as exigências do curso pretendido. Este ano, o MEC realizou apenas uma rodada de seleção pelo Sisu, ao contrário dos anos anteriores, em que eram realizadas duas rodadas.

A partir de agora, a ordem de classificação dos candidatos será utilizada para que as universidades selecionem os estudantes a cada semestre letivo. Por fim, a situação gerou transtornos para os candidatos e reforçou a importância da segurança dos sistemas educacionais para a realização de processos seletivos como o Sisu.

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