O montante, que deverá ser aplicado na indústria automobilística brasileira até 2028 ou 2029, abrangerá veículos leves, pesados, motores à combustão, etanol, veículos híbridos e elétricos. O ministro enfatizou que esses investimentos resultarão na construção de pelo menos quatro fábricas, incluindo unidades de ônibus e carros elétricos, com a geração de empregos e agregação de valor ao setor.
Alckmin destacou ainda iniciativas como o Programa Nacional de Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que ampliou as exigências de sustentabilidade para a frota automotiva nacional, incentivando a descarbonização dos veículos por meio de benefícios fiscais. O incentivo à economia verde tem como objetivo impulsionar as vendas no setor automotivo, que também será beneficiado pela queda da taxa básica de juros, a Selic, e pelo Marco de Garantia aprovado pelo Congresso Nacional, que permitirá a retomada de veículos em casos de inadimplência.
Além disso, o ministro reiterou a decisão do governo de reonerar gradualmente a folha de pagamento de 17 setores da economia, visando a responsabilidade fiscal e a busca pela meta de déficit primário zero. Alckmin ressaltou a importância da reforma tributária para a eficiência econômica do país, apontando o diálogo como a chave para resolver as questões relacionadas a esse tema.
A expectativa é que os investimentos no setor automotivo tragam benefícios não apenas para a indústria, mas também para a economia como um todo, estimulando uma cadeia produtiva que envolve desde as indústrias de aço e vidro até de pneus e autopeças. Com a previsão de grandes aportes nos próximos anos, o Brasil se prepara para se tornar um importante polo para o desenvolvimento e produção de veículos em escala global.