Esta atitude de Orbán veio no momento em que Bolsonaro foi alvo da Operação Tempus Veritatis, realizada pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira. Como resultado da operação, Bolsonaro foi forçado a entregar seu passaporte, enquanto seu ex-assessor, Filipe Martins, foi preso.
A relação entre Bolsonaro e Orbán é notável desde a posse de Bolsonaro como presidente do Brasil, em janeiro de 2019. Orbán foi um dos poucos líderes mundiais presentes na cerimônia de posse de Bolsonaro. O primeiro-ministro húngaro é conhecido por suas credenciais conservadoras e suas ligações com a extrema-direita.
Além disso, Bolsonaro e Orbán se encontraram em dezembro do ano passado em Buenos Aires, onde prestigiaram a cerimônia de posse de Javier Milei, presidente da Argentina e conhecido economista de extrema-direita.
O encontro entre Bolsonaro e Orbán em Buenos Aires também contou com a presença do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, juntamente com vários outros membros do partido. Esta reunião demonstra a influência e o poder desses líderes no cenário político conservador.
A atitude de Orbán em defender Bolsonaro é mais um exemplo da solidariedade e colaboração entre líderes politicamente alinhados, evidenciando a rede de conexões e apoio mútuo entre figuras proeminentes da direita internacional.
Esta demonstração de apoio por parte de Orbán ressalta a posição e estabilidade política de Bolsonaro, mostrando que mesmo diante dos desafios e pressões, ele ainda conta com o respaldo e suporte de aliados influentes e bem-sucedidos em outros países.
