A história de Matheus é marcada por desafios, já que ele tem um histórico de paralisia cerebral tetraparética, que o limita em muitos aspectos do dia a dia. Apesar disso, ele nunca havia visto o mar, algo que sempre foi um sonho para ele. A mãe de Matheus, Elisângela Vargas, conta que a família só conhecia a praia de Ponta Negra de Manaus, que fica à beira do Rio Negro, mas nunca haviam tido a oportunidade de conhecer o oceano.
Elisângela diz que depois de conseguir o tratamento com a Hapvida no Recife, o sonho de Matheus começou a ganhar vida. A cirurgia de Matheus durou sete horas e foi considerada um sucesso. Apesar da tetraparesia, que limita a fala de Matheus, suas expressões faciais refletiam a alegria de realizar um grande desejo.
O diretor médico do Hospital onde a cirurgia foi feita, Marcus Melo, destaca a extrema complexidade do caso de Matheus. A escoliose neuromuscular que o jovem enfrentava comprometia sua qualidade de vida de forma significativa. A deformidade causava grande dor devido ao impacto da costela na bacia. A equipe do doutor George Braga foi responsável por realizar o procedimento cirúrgico que salvou a qualidade de vida de Matheus.
No meio de tantas notícias ruins, casos como o de Matheus nos lembram o quanto é importante celebrar as pequenas vitórias e momentos felizes na vida. Neste caso, a oportunidade de realizar um sonho mesmo diante das dificuldades foi algo que ficará marcado para toda a família de Matheus e para a equipe médica que tornou isso possível.