Entre os presentes, destacava-se a turista argentina Gloria González, que chegou ao Rio de Janeiro na metade da semana, exclusivamente para presenciar o show da cantora pela primeira vez. Mesmo após a abertura do espaço pelos seguranças, que permitiram a aproximação dos fãs à grade, os mais atentos conseguiram as melhores posições, enquanto outras como Gloria acabaram chegando mais tarde. Por sorte, a argentina fez amizade com uma brasileira e garantiu um lugar privilegiado na grade.
A mineira Adriana Cruzeiro chegou cedo ao local com o marido em um ônibus fretado e já estava próxima à grade, determinada a aproveitar ao máximo a oportunidade única de ver Madonna de perto. Já o paulista George Oliveira, preferiu uma estratégia diferente. Com um binóculo emprestado, ele esperava conseguir ter uma visão privilegiada do show.
Enquanto alguns fãs se espremiam próximos à grade, outros optavam por subir em um banquinho para melhor visualização do palco. O ambulante Adálisson Pereira aproveitou a demanda e anunciava a venda de bancos, apelidados de “camarote da Madonna”, por um valor que aumentaria próximo ao show.
As expectativas para o evento eram altas, com a prefeitura do Rio de Janeiro estimando um público de 1,5 milhão de pessoas na noite da apresentação. Além da segurança reforçada com mais de 3 mil policiais, o espetáculo contaria com a abertura de DJ Barata e Diplo antes da grande estrela subir ao palco, encerrando a noite com a apresentação do DJ Pedro Sampaio. Os preparativos incluíam o fechamento do bairro a veículos particulares e restrições ao trânsito a partir de determinados horários, com recomendação de utilização do metrô e ônibus como opções de transporte.