Naufrágio no Panamá deixa cinco migrantes mortos, incluindo um bebê, e continua busca por desaparecido

No Panamá, o triste cenário de tragédias envolvendo migrantes continua a se desdobrar. Nesta sexta-feira (16), a polícia de fronteira informou que o número de migrantes mortos no naufrágio de uma embarcação aumentou para cinco, e as buscas por uma pessoa desaparecida ainda continuam.

Segundo Jorge Gobea, diretor do Serviço Nacional de Fronteiras (Senafront), entre os cinco falecidos, está um menor de idade, e havia até mesmo um bebê de três meses a bordo da embarcação. O naufrágio ocorreu na quarta-feira, quando uma embarcação com 27 migrantes a bordo, a maioria afegãos, naufragou devido ao mau tempo perto da baía de Carreto, na comunidade indígena de Guna Yala. A região está localizada na costa caribenha e fica a cerca de 25 quilômetros da fronteira com a Colômbia.

De acordo com Gobea, o resgate dos corpos tem sido uma tarefa árdua devido à dificuldade de acesso às falésias onde estavam localizados. Ele também destacou as condições intransitáveis do mar naquele momento, com muitas ondas, o que torna as operações de resgate ainda mais complexas.

As autoridades panamenhas suspeitam que os migrantes foram transportados por traficantes de seres humanos, uma prática perigosa que tem se tornado recorrente na região. O naufrágio no Panamá é mais um trágico exemplo dos riscos extremos que os migrantes estão dispostos a correr em busca de uma vida melhor, muitas vezes caindo nas mãos de criminosos que visam apenas o lucro.

Essa situação trágica chama atenção para a urgência de fortalecer as medidas de combate ao tráfico de seres humanos e de oferecer alternativas seguras e legais para a migração. O naufrágio no Panamá é mais um lembrete do quanto a vida dos migrantes está em jogo, enquanto enfrentam obstáculos cada vez maiores em sua busca por esperança e segurança.

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