Nesta terça-feira, o juizado especial do torcedor e dos grandes eventos decretou a prisão de Lívia da Silva Moura, irmã do ex-jogador do Flamengo, Leo Moura. A decisão foi tomada pelo juiz Bruno Arthur Mazza Vaccari Machado Manfrenatti, com base em um crime ocorrido em 2022. Lívia era acusada de vender ingressos falsos para o Rock In Rio daquele ano, ao se passar por representante ou organizadora oficial do festival.
Mesmo estando em prisão domiciliar desde 14 de dezembro de 2022, Lívia foi presa temporariamente no último dia 13 de fevereiro. Ela foi pega vendendo entradas falsificadas para camarotes do Sambódromo do Rio. A prisão domiciliar inicialmente exigia o uso de tornozeleira eletrônica, no entanto, a Justiça enfatizou que Lívia sequer compareceu ao local para instalá-la.
A decisão desta terça-feira determinou a necessidade da prisão de Lívia para assegurar a aplicação da lei penal e para garantir a ordem pública. O juiz também destacou o perigo gerado pela liberdade da investigada, devido à reiteração de sua conduta, o que expõe a perigo e lesa a sociedade.
Lívia estava em prisão domiciliar devido ao fato de ter uma filha de 8 anos com deficiência auditiva, o que levou a Justiça a abrandar o formato da prisão preventiva. A investigada sequer compareceu ao setor de instalação para buscar a tornozeleira eletrônica, o que demonstra uma desobediência às regras da prisão domiciliar.
A prisão de Lívia da Silva Moura chamou a atenção não apenas pelo parentesco com o ex-jogador do Flamengo, Leo Moura, mas também pela gravidade do crime cometido. O episódio envolvendo a venda de ingressos falsos para o Rock In Rio de 2022 e a reiteração da conduta criminosa levaram a Justiça a decretar a prisão dela como medida necessária para coibir atividades ilegais e garantir a segurança da sociedade.
