Equipes de combate ao fogo, compostas por brigadas de bombeiros, militares e dois helicópteros, estão empenhadas em controlar as chamas. Até o momento, não há registros de vítimas ou retirada de pessoas de áreas de risco. Segundo a Coordenadora Nacional de Redução de Desastres, Claudinne Ogaldes, a ausência de comunidades na região sul do vulcão tem sido um fator positivo para a ausência de evacuações.
A origem do incêndio e a quantidade de hectares queimados ainda não foram identificadas, enquanto outros 13 incêndios florestais permanecem ativos em diferentes regiões do país.
A Guatemala enfrenta incêndios florestais de grandes proporções anualmente, sendo a temporada de maior incidência entre novembro e junho, devido à escassez de chuvas. Autoridades salientam que a maior parte desses incêndios é causada por atividades humanas, como a preparação do solo para o plantio.
O vulcão Agua, um dos mais altos da Guatemala, está localizado a apenas 10 km da cidade colonial de Antígua, principal ponto turístico do país. Conhecido como Hunahpú pelos indígenas maias, o vulcão integra uma reserva que é protegida devido à sua rica diversidade de flora e fauna.
Um fato marcante relacionado ao vulcão Agua ocorreu em 1541, quando uma corrente de água e lama que se acumulou em sua cratera devastou a capital colonial da Guatemala, que hoje é conhecida como Ciudad Vieja, situada nas proximidades de Antígua. Foi a partir dessa tragédia que o vulcão recebeu o nome de Agua.
A situação do incêndio no vulcão Agua é preocupante e as autoridades continuam trabalhando para conter as chamas e minimizar os danos em uma área tão importante do país.