Segundo testemunhas e vídeos divulgados nas redes sociais, os policiais da Brigada Militar prenderam o motoboy enquanto o agressor conversava tranquilamente com eles, portando a faca usada no crime. As investigações apontaram que os dois envolvidos já tinham desavenças desde o ano anterior e que o episódio foi uma agressão mútua, resultando em indiciamentos para ambos. A Polícia Civil declarou que o caso está devidamente elucidado, mas a Justiça ainda precisa decidir sobre a denúncia.
A repercussão do caso foi tão intensa que autoridades se manifestaram a respeito. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, destacou a presença do racismo institucionalizado no país e criticou a ação da Brigada Militar. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, determinou a abertura de uma sindicância para investigar o caso. No entanto, o resultado apontou que não houve indícios de crime cometido pelos policiais militares envolvidos na ocorrência.
A Corregedoria da BM concluiu que não houve agressões físicas por parte dos policiais e que a transgressão da disciplina militar foi não acompanhar Kupstaitis até sua casa para buscar documentos. Agora, os policiais serão notificados do resultado da sindicância e terão o prazo de 15 dias para apresentar defesas. Caso não haja indiciamento, eles poderão retornar imediatamente ao trabalho nas ruas. Apesar disso, o caso continua sendo acompanhado de perto pela população, que espera por justiça e esclarecimento.