O que deveria ser uma guerra rápida, segundo estrategistas russos, resultou em um conflito prolongado, com um alto número de vítimas, sanções internacionais e sem uma solução iminente à vista. Nos dois anos que se passaram desde o início da guerra, a Ucrânia se viu envolvida em um conflito de trincheiras, com uma considerável perda de vidas e territórios.
Recentemente, Kiev determinou a retirada da cidade de Avdiivka, na região de Donetsk, após longos combates entre forças ucranianas e militares russos ou separatistas apoiados pela Rússia. A decisão foi justificada como uma medida necessária diante do avanço inimigo, que, segundo fontes militares dos EUA, resultou em mortes, execuções e capturas de soldados ucranianos.
O que se observa é uma mudança no campo de batalha, com a Rússia conquistando posições estratégicas e consolidando seu domínio sobre territórios ucranianos. A falta de apoio externo à Ucrânia tem contribuído para o cenário desfavorável, com uma diminuição no envio de ajuda militar por parte de países como os EUA e a União Europeia.
Enquanto isso, a Rússia tem fortalecido suas alianças com Irã e Coreia do Norte, o que tem lhe garantido acesso a equipamentos e munições essenciais para a continuidade do conflito. Diante desses fatores, a Ucrânia se vê diante de incertezas e desafios consideráveis para manter a defesa contra a invasão russa.
Em meio a esse cenário sombrio, a comunidade internacional permanece atenta às movimentações e desdobramentos da guerra, enquanto os ucranianos enfrentam desafios cada vez mais complexos em sua luta pela soberania e integridade territorial. O conflito na Ucrânia segue sendo um ponto de tensão geopolítica que demanda a atenção e o engajamento de líderes e organizações em busca de uma solução pacífica e duradoura.