A busca por líderes de quadrilhas do crime organizado que atuam nessas regiões tem sido a principal meta das autoridades policiais. Os confrontos armados têm gerado impactos negativos na rotina dos moradores dessas áreas, com mais de 22 mil estudantes sem aulas e a circulação de linhas de ônibus sendo afetada. Além disso, unidades de saúde precisaram interromper o seu funcionamento devido à proximidade dos confrontos.
No Complexo do Alemão, na Nova Brasília, a polícia foi recebida a tiros por criminosos armados, resultando na apreensão de armas e munições. Na Penha, um policial do Batalhão de Polícia de Choque foi atingido, mas seu estado de saúde é estável. Em outro incidente, na Avenida Brás de Pina, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora foram atacados por criminosos que fugiram após o confronto.
Além disso, ações da Polícia Militar visam mirar grupos criminosos em outras comunidades próximas aos complexos do Alemão e da Penha, como Flexal, Engenho da Rainha, Juramentinho, entre outras. No total, quatro criminosos foram atingidos na Comunidade da Flexal, resultando em três mortes.
Na zona oeste, a PM também realizou operações na Cidade de Deus, com o intuito de cercar uma ramificação da mesma quadrilha da zona norte. Os criminosos colocaram fogo em barricadas e jogaram óleo nas ruas para dificultar a ação policial.
Além disso, a operação policial na região do Complexo da Maré teve como objetivo reprimir roubos de veículos praticados por traficantes do Comando Vermelho. As autoridades destacam a importância dessas ações para combater o crime organizado e garantir a segurança da população.