Plínio Valério criticou a falta de preparo dos gestores para lidar com os problemas naturais da Amazônia, como a seca e a cheia, além de destacar o preocupante aumento nos focos de queimadas que ocorrem anualmente. Ele também não poupou críticas àqueles que, segundo ele, demonstram uma postura hipócrita ao se dizerem preocupados com a região, enquanto lucram com a exploração dos recursos naturais amazônicos.
O senador enfatizou a necessidade de mudanças efetivas na forma como a Amazônia vem sendo tratada, apontando a ineficácia das medidas adotadas até o momento, como dispensas de licitação e discursos vazios. Plínio mencionou ainda a postura de países como Noruega, Alemanha e Canadá, que financiam o Fundo Amazônia, mas que também exploram recursos naturais em seus próprios territórios.
Plínio questionou a Noruega, por exemplo, que possui grande parte de seu Produto Interno Bruto proveniente da exploração de petróleo e que agora pretende explorar minérios em suas profundezas marítimas, enquanto o Brasil enfrenta dificuldades para explorar suas próprias reservas de nióbio. O senador também citou o caso do Canadá, que critica o Brasil enquanto explora a madeira e o nióbio, e da Alemanha, que financia ONGs que impedem ações na Amazônia, ao mesmo tempo em que extrai carvão natural de seu território.
Diante dessas colocações, o senador Plínio Valério levantou importantes questionamentos sobre a postura de diversos atores envolvidos na questão amazônica, destacando a urgência de ações efetivas para reverter o quadro de vulnerabilidade e exploração que assola a região.
