Os grupos de acolhimento serão compostos por profissionais de saúde e de assistência social, podendo contar também com a participação de voluntários. A proposta prevê que normas do Poder Executivo irão regulamentar a organização e a composição dessas equipes, garantindo que os integrantes sejam selecionados não apenas pela competência técnica, mas também pelas habilidades sociais e interpessoais.
O deputado Antonio Carlos Rodrigues, do PL de São Paulo, argumenta que a criação desses grupos é essencial para garantir que os pacientes e seus familiares recebam um atendimento adequado, principalmente em situações de fragilidade e necessidade de amparo emocional. Segundo ele, muitas vezes os pacientes estão sozinhos ou sem condições de compreender corretamente as informações sobre seu tratamento, tornando-se crucial a presença de profissionais qualificados para oferecer suporte emocional e psicológico.
O Projeto de Lei 175/24 seguirá para análise nas comissões de Saúde, Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Se aprovado sem divergências, poderá ser votado apenas pelas comissões indicadas, seguindo o rito de tramitação conclusiva. A reportagem é de Lara Haje, com edição de Marcia Becker.