O decreto que estabeleceu a emergência em saúde pública foi publicado na sexta-feira (1º) e terá validade por 180 dias. Durante esse período, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) terá maior flexibilidade para direcionar recursos e atender às demandas de saúde pública. Além disso, a pasta está autorizada a tomar medidas administrativas consideradas urgentes.
As enchentes representam diversos riscos sanitários, incluindo infecções como leptospirose e dengue. A escassez de água e alimentos pode ter impactos na saúde da população afetada. A interrupção dos tratamentos nas unidades básicas de saúde também é motivo de preocupação, assim como o aumento do risco de acidentes com animais peçonhentos devido aos entulhos e destroços gerados.
De acordo com o governo local, pelo menos 11 mil pessoas estão desabrigadas devido às inundações. Ministros importantes, como Waldez Góes e Marina Silva, devem visitar as áreas atingidas nos próximos dias para avaliar a situação de emergência. A população precisa estar atenta aos cuidados necessários para evitar maiores danos à saúde e à segurança diante desse cenário de calamidade.