Exploração de sal-gema em Maceió é questionada em depoimento à CPI da Braskem por especialistas em ecologia e universidade.

Em meio às acaloradas discussões na CPI da Braskem, o depoimento do pós-doutor em ecologia, José Marques, trouxe à tona questionamentos pertinentes sobre a autorização para a exploração de sal-gema em Maceió. Durante sua fala, Marques ressaltou a fragilidade da área de restinga e alertou para os perigos que a atividade de mineração representa para a região.

Ainda na audiência, o professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas, Abel Galindo, fez questão de apresentar diversos estudos que indicam que a Braskem extrapolou os limites da exploração de sal-gema. Segundo Galindo, a empresa não respeitou a distância mínima de 100 metros de diâmetro entre as minas, nem a profundidade adequada para a retirada do sal. Além disso, o professor observou que tudo isso foi possível devido à falta de monitoramento eficaz por parte dos órgãos responsáveis.

As revelações feitas por Marques e Galindo levantaram questionamentos sobre a atuação da Braskem em Maceió e colocaram em xeque a responsabilidade ambiental da empresa. Os depoimentos evidenciaram a necessidade urgente de um maior controle e fiscalização das atividades de mineração na região, a fim de evitar danos irreparáveis ao meio ambiente e à população local.

Diante do exposto, a CPI da Braskem segue em busca de respostas e soluções para os problemas ambientais decorrentes da exploração de sal-gema em Maceió. A cada depoimento, novas informações vêm à tona, alimentando o debate e colocando em evidência a importância de se adotar medidas mais rigorosas para garantir a sustentabilidade e a preservação da região.

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