Brasileiro do Chega em Portugal: Eleito deputado defende controle de imigrantes e alerta para risco de criminalidade crescente.

O empresário brasileiro Marcus Santos, de 45 anos, foi eleito deputado em Portugal pelo partido da extrema direita, Chega. Sua principal bandeira política é o controle da entrada de imigrantes no país, alegando que muitos brasileiros chegam sem emprego e acabam vivendo em situações precárias, o que contribui para o aumento da criminalidade.

Em uma entrevista ao jornal Globo, Santos defendeu a imigração controlada, afirmando que o partido Chega não é contra a imigração, mas sim a favor de que os imigrantes cheguem ao país com um contrato de trabalho prévio. Ele ressaltou que muitos brasileiros que chegam em Portugal acabam sendo explorados por compatriotas e até se envolvendo em redes de tráfico humano.

Além disso, Santos destacou a preocupação do partido em relação à criminalidade, mencionando que há em torno de 1.000 a 1.500 membros de uma facção criminosa brasileira, o PCC, atuando em Portugal. Ele enfatizou que a missão do Chega é proteger os portugueses dos criminosos, argumentando que o país já possui problemas suficientes com bandidos locais.

Mesmo com o crescimento da bancada do Chega nas eleições, o partido não tem sido bem visto por outros grupos políticos em Portugal. O líder do Partido Social-Democrata, Luis Montenegro, tem reforçado a promessa de não se unir à extrema direita, o que vai contra a ideologia do Chega.

Santos ressaltou que a direita está em ascensão na Europa e mencionou o alinhamento do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro com as aspirações da direita portuguesa. Ele também compartilhou a visão de seu partido em relação ao combate à corrupção, citando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como um exemplo do que não desejam para Portugal.

Em resumo, Marcus Santos e o partido Chega defendem uma imigração controlada e buscam proteger os portugueses da criminalidade, mesmo enfrentando resistência de outros partidos políticos em Portugal. Sua postura conservadora e de extrema direita reflete uma tendência de crescimento desse espectro político na Europa.

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