De acordo com informações da polícia, o adolescente teria apontado fogos de artifício na direção dos agentes de segurança, desencadeando uma intensa troca de violência no local. Coquetéis molotov e mais fogos de artifício foram atirados contra as forças policiais, gerando ainda mais tensão no cenário já conturbado.
Um comunicado oficial informou que um agente de segurança fez um único disparo contra o jovem palestino, alegando que ele representava uma ameaça ao grupo ao disparar fogos de artifício em sua direção. Rami foi prontamente transferido para um hospital, porém não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O campo de refugiados de Shuafat é conhecido por ser palco frequente de confrontos entre as autoridades israelenses e os palestinos que ali residem. Rami é a primeira vítima fatal dessas disputas desde o início do mês sagrado do Ramadã, que teve início na segunda-feira.
É importante ressaltar que o caso demonstra a complexidade e a sensibilidade das relações na região, marcada por uma história de conflitos e tensões. A morte trágica de uma criança de apenas 12 anos serve como um lembrete das consequências devastadoras desses confrontos e da necessidade urgente de buscar soluções pacíficas e duradouras para a situação.