Um funcionário de uma das viações que trabalha no terminal desabafou sobre a falta de segurança dentro da rodoviária, afirmando que estão constantemente em perigo. Ele ainda compartilhou que precisou se proteger dos tiros atrás de uma mureta no momento do ataque.
Outro relato veio do gerente de uma das lanchonetes na área de embarque, que presenciou o sequestro ao lado de seus funcionários. Ele destacou a demora da chegada da polícia após os primeiros disparos, ressaltando que a corporação demorou cerca de 15 minutos para chegar ao local, o que gerou questionamentos sobre onde estavam os agentes.
De acordo com policiais militares que atuam na rodoviária, a patrulha na área é composta por cinco agentes, que estavam ocupados realizando revistas nos pertences de um passageiro. Eles afirmaram que esses procedimentos se tornam mais desafiadores em dias de grande movimento no terminal.
A empresa responsável pela administração da rodoviária informou que não realiza levantamentos diários para confirmar a queda no movimento, porém ressaltou que, em média, mais de 20 mil pessoas transitam pela Novo Rio diariamente.
Este episódio levanta questões sobre a segurança não só na rodoviária Novo Rio, mas em outros locais públicos, e ressalta a importância de reforçar as medidas de segurança e a presença policial para proteger não só os funcionários, mas também os usuários desses espaços. Espera-se que as autoridades competentes tomem providências para garantir um ambiente seguro para todos.
