Paulo Sérgio contou que, na ocasião do crime anterior, estava atuando em um filme na comunidade da Rocinha, juntamente com pessoas ligadas às artes cênicas e teatro. Ele relatou que teve sua câmera roubada antes de uma gravação na sexta-feira que antecedeu o assalto. O comparsa de Paulo, Edmilson Monteiro dos Santos, era seu cunhado e afirmou que o chamou para participar do crime com o intuito de conseguir dinheiro para alimentar as quatro filhas pequenas de sua irmã.
O roubo ocorreu em um ônibus da linha 110, dentro do Túnel Rebouças, e ainda houve vítimas de um ponto de ônibus na Praça Condessa Paulo de Frontin, no Rio Comprido. Edmilson portava um simulacro de arma, enquanto Paulo roubava os pertences das vítimas. Após a repercussão do crime, a polícia foi acionada e conseguiu prender os criminosos em flagrante.
Como resultado do sequestro recente, Paulo Sérgio foi condenado a 9 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Após um período de progressão de regime e descumprimento das regras impostas, a Vara de Execuções Penais determinou a regressão do regime, levando-o de volta à prisão. Paulo se entregou às autoridades e foi encaminhado para a Cadeia Pública José Frederico Marques, ficando sob custódia do sistema carcerário. Essa sequência de crimes revela um padrão de conduta violenta e recorrente por parte de Paulo Sérgio de Lima, demonstrando a necessidade urgente de medidas mais eficazes para a reabilitação e reintegração de criminosos como ele na sociedade.