Diversos veículos de imprensa tem publicado trechos dos depoimentos prestados nas últimas semanas por investigados e testemunhas, o que motivou a abertura do sigilo. O STF já está trabalhando na disponibilização de todo o material, que inclui dezenas de horas de depoimentos. Um exemplo disso é o depoimento do ex-comandante do Exército, Marco Antonio Freire Gomes, que durou mais de sete horas e apontou o envolvimento de Bolsonaro na suposta trama golpista.
Alguns depoentes optaram por permanecer em silêncio, como é o caso do próprio Bolsonaro e de seu ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente, também não teve seu depoimento liberado por Moraes.
A decisão desta sexta-feira (15) retirou o sigilo dos depoimentos de uma extensa lista de investigados, que incluem nomes como Jair Messias Bolsonaro, Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Anderson Gustavo Torres, Walter Souza Braga Netto, entre outros. A abertura desses depoimentos traz à tona um dos momentos mais controversos da política brasileira recente, envolvendo altos escalões do governo e militares em supostas discussões sobre um possível golpe de Estado. A sociedade aguarda ansiosa por mais detalhes e esclarecimentos sobre esse caso de grande repercussão nacional.