A novidade desse convênio é a implementação de um aplicativo no telefone celular que permitirá a certificação da documentação de forma mais ágil e prática. O magistrado ressaltou que, para além da desburocratização, essa iniciativa é um ato de cidadania ao incentivar e facilitar a doação de órgãos.
De acordo com Salomão, o Brasil é o quarto país em número absoluto de transplantes, ficando atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia. No entanto, apesar disso, a taxa de doadores ainda é baixa no país. No ano passado, apenas 2,6% das pessoas que poderiam ser doadoras efetivamente realizaram a doação.
Entre os entraves para a doação de órgãos no Brasil, destaca-se a recusa familiar. No ano de 2023, cerca de 42% das famílias recusaram a doação do órgão de um ente falecido, o que evidencia a necessidade de um trabalho contínuo de conscientização e informação sobre a importância da doação de órgãos.
Atualmente, aproximadamente 60 mil pessoas aguardam por um órgão no Brasil, sendo o rim o órgão mais demandado, seguido pelo fígado, coração, pulmão e pâncreas. No ano passado, mais de 3 mil pessoas faleceram enquanto aguardavam por um órgão, o que reforça a importância da conscientização e ampliação da rede de doadores.