Os atos de resistência foram convocados pelo opositor Alexei Navalny antes de sua morte e contaram com a participação da sua viúva, Yulia Navalnaya, que esteve presente na embaixada russa em Berlim para votar. O protesto se estendeu por diversos países, como Brasil, França, Austrália, Japão, Armênia, Cazaquistão e Reino Unido, com adesão também dentro da Rússia, apesar da forte repressão policial.
O movimento foi impulsionado pela nova geração da diáspora russa, mais crítica do governo e politicamente engajada, especialmente após a escalada de confrontos com a Ucrânia. A presença de Yulia Navalnaya em Berlim foi celebrada por muitos, refletindo a importância do apoio internacional no combate ao autoritarismo russo.
O discurso de Putin após a vitória foi marcado por agradecimentos aos militares russos e por críticas àqueles que questionam a legitimidade do pleito. Enquanto vários governos estrangeiros condenaram a votação, a Venezuela foi um dos países a parabenizar Putin pela vitória, ressaltando o seu “compromisso com a democracia”.
Em meio a um pleito controverso e marcado por críticas, os russos ao redor do mundo continuam a se manifestar contra o governo de Putin, buscando promover mudanças políticas e protestando contra a falta de opositores reais nas eleições.