Após meses de análise e trabalho investigativo, os peritos criminais apontaram que quatro pessoas estão sendo indiciadas por homicídio culposo neste caso. De acordo com o relatório final do inquérito, foram encontrados sinais de intensa corrosão e enferrujamento nos elos próximos à haste de fixação do brinquedo onde a vítima estava. Além disso, foram observadas fraturas na estrutura do metal em partes que não se desprenderam durante o acidente.
A investigação revelou também falhas graves no protocolo de segurança do parque, incluindo a ausência de inspeções técnicas adequadas e a falta de substituição ou reparo das correntes do brinquedo, que já apresentavam desgastes visíveis. Esses elementos indicam negligência por parte dos responsáveis pela manutenção e operação do parque.
O trágico desfecho deste acidente levanta questões importantes sobre a segurança dos parques de diversões e a necessidade de fiscalização mais rigorosa por parte dos órgãos competentes. A morte da professora Dávine Muniz Cordeiro serve como um alerta para a importância de medidas preventivas e a garantia de que os equipamentos utilizados em parques de diversões estejam em perfeitas condições de funcionamento e segurança.
Agora, cabe ao sistema judiciário dar continuidade ao caso e garantir que os responsáveis por essa tragédia sejam devidamente responsabilizados. A família da vítima e a sociedade como um todo aguardam por justiça e por mudanças que evitem que tragédias como essa se repitam no futuro.