Ataque a tiros seguido de incêndio deixa mais de 60 mortos e 100 feridos em casa de espetáculos nos arredores de Moscou, Rússia

Nesta sexta-feira (22), um terrível ataque a tiros seguido de incêndio em uma casa de espetáculos nos arredores de Moscou resultou na morte de mais de 60 pessoas e deixou mais de cem feridos. O trágico evento foi classificado como um “atentado terrorista sangrento” pelas autoridades russas e foi reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

O Comitê de Investigação informou que o número de vítimas fatais pode aumentar, enquanto as forças de segurança inicialmente relataram cerca de 40 mortos no ataque ao complexo Crocus City Hall. Unidades especiais da Guarda Nacional russa estão trabalhando no local em busca dos autores do atentado.

O presidente Vladimir Putin recebeu relatórios sobre o ataque de diversas autoridades, expressando seu desejo de rápida recuperação para os feridos. O grupo Estado Islâmico reivindicou a autoria do massacre, afirmando que seus combatentes realizaram o ataque nos arredores de Moscou.

Testemunhas descreveram cenas de horror, com pessoas se jogando no chão para se proteger dos disparos. O incêndio causado pelos agressores levou as equipes de resgate a evacuar cerca de cem pessoas do porão do local. O ministro da Saúde informou que 115 pessoas foram hospitalizadas, incluindo cinco crianças e 60 adultos gravemente feridos.

Diversos países, incluindo o Brasil, expressaram solidariedade e condenação ao ataque. A União Europeia, a ONU e outros governos também manifestaram suas condolências e repúdio à violência. A Ucrânia negou envolvimento no ataque, enquanto um grupo de combatentes russos sediado no país também se desvinculou da ação.

O trágico episódio abalou a comunidade internacional e gerou reações de repúdio e solidariedade às vítimas. A Rússia, historicamente alvo de ataques terroristas, agora enfrenta o desafio de lidar com mais uma tragédia que ceifou dezenas de vidas e deixou uma nuvem de dor sobre Moscou.

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