O inquérito divulgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) acusa Rivaldo de participar de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção passiva, além de proteger os autores de diversos crimes, incluindo o assassinato da vereadora. A nomeação de Rivaldo para o cargo na Polícia Civil foi feita pelo general de Exército Richard Nunes, mesmo após um parecer da inteligência alertar sobre suas ligações suspeitas com contraventores locais.
A lista de acusados envolvidos no assassinato de Marielle Franco é extensa e inclui autoridades e criminosos. Ronnie Lessa, Élcio de Queiroz, Maxwell Simões Corrêa, Edilson Barbosa dos Santos e os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram apontados como envolvidos no crime. A prisão preventiva deles, assim como de Rivaldo Barbosa, foi decretada no último domingo.
A investigação da PF também revelou a ligação entre alguns investigadores e criminosos, mostrando que a Delegacia de Homicídios estava envolvida em acobertar assassinatos relacionados a milicianos e contraventores. A nomeação de delegados próximos ao chefe da Polícia Civil e a manipulação de provas indicam um esquema de corrupção e obstrução das investigações.
A federalização do caso também foi objeto de debate, com evidências de que autoridades locais tentaram impedir a atuação da PF no caso. Estratégias foram adotadas para sabotar as investigações, incluindo a tentativa de incriminar adversários políticos dos verdadeiros mandantes do crime. A corrupção e a impunidade parecem ser as marcas desse esquema criminoso que envolve agentes do Estado.