O senador Esperidião Amin, autor do requerimento para a sessão em homenagem ao centenário do poeta, destacou a importância de Braun na difusão da cultura gaúcha além das fronteiras do Brasil, alcançando países como Uruguai, Paraguai, Argentina e Bolívia. A obra de Braun é considerada uma verdadeira celebração das tradições, folclore e espírito do Sul do país.
Ao longo de sua carreira, Jayme Caetano Braun lançou diversos livros, como “Galpão de Estância”, “Brasil Grande do Sul”, “Paisagens Perdidas”, “de Fogão em Fogão” e “Potreiro de Guachos”, além de ter deixado sua marca na discografia com álbuns como “Payadas”, “Troncos Missioneiros” e “Payador”.
A poesia de Braun reflete diferentes facetas, mesclando aspectos filosóficos com a identidade regionalista gaúcha. Seus versos são marcados pela sensibilidade e pela defesa das tradições do Sul do Brasil, como podemos observar em trechos como “Um dia, quando eu me for, rumbeando a Querência Eterna, onde bolearei a perna diante do meu Criador, não chorem o pajador, do velho pago florido, que há de cantar comovido até o último repuxo, porque só em nascer gaúcho vale a pena ter vivido”.
Jayme Caetano Braun deixou um legado duradouro e emblemático para a cultura gaúcha e a poesia da região, sendo reconhecido como um dos grandes poetas do Sul do Brasil. A sessão especial em sua homenagem no Senado reforça a importância e a relevância de sua contribuição para a cultura regional brasileira.