Macron, por sua vez, elogiou a democracia brasileira e garantiu seu retorno ao país em novembro para a reunião do G20, no Rio de Janeiro, e no próximo ano para a COP30, em Belém. O presidente francês destacou a resistência e capacidade de resistência do povo brasileiro, reconhecendo o papel dos representantes eleitos no Congresso Nacional.
Um dos pontos abordados na reunião foi o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, que ainda não foi finalizado. Macron já expressou sua posição contrária ao acordo em várias ocasiões, o que gerou críticas de alguns senadores brasileiros, como Zequinha Marinho, Luis Carlos Heinze e Plínio Valério.
Além disso, foi instalado o Grupo Parlamentar Brasil-França durante o encontro, com o objetivo de fomentar a cooperação interparlamentar e fortalecer as relações bilaterais entre os dois países.
A visita de Macron ao Brasil teve como destaque a parceria com o presidente Lula da Silva em uma agenda focada na preparação para a COP30, realizando também acordos jurídicos e ambientais. A relação entre Brasil e França tem sido marcada por diversas interações ao longo dos anos, estabelecendo laços políticos e diplomáticos sólidos.
Macron foi um dos primeiros líderes mundiais a parabenizar Lula pela vitória nas eleições presidenciais, demonstrando apoio à democracia brasileira. A cooperação entre os dois países continuará sendo fundamental para enfrentar os desafios globais e fortalecer a relação bilateral.