María Corina ressaltou a importância do apoio internacional à sua luta e fez um apelo aos líderes democráticos do mundo para unirem esforços e exigirem que o regime de Maduro permita a inscrição de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais. Diante da inabilitação de María Corina e de outros oposicionistas, a oposição concentrou seus esforços em Yoris, uma professora universitária que poderia herdar parte dos votos dos insatisfeitos com Nicolás Maduro.
A exclusão de Yoris da disputa eleitoral, sem nenhum motivo político ou jurídico aparente, causou indignação. Lula classificou o veto como um episódio grave e destacou a falta de explicação jurídica para tal decisão. A mudança de postura de Lula em relação ao governo de Maduro, evidenciada em suas críticas públicas ao veto à candidatura de Yoris, pode ter sido motivada não apenas por questões diplomáticas, mas também por considerações políticas internas.
A Chancelaria venezuelana respondeu de forma dura à manifestação do Brasil sobre o processo eleitoral na Venezuela, acusando o país de ingerência. Além disso, o presidente colombiano, Gustavo Petro, também fez críticas indiretas a Maduro, defendendo a democracia e aprofundamento deste sistema como meio de promover mudanças no mundo.
A postura de líderes internacionais em defesa da candidatura de Corina Yoris evidencia a preocupação com a democracia na Venezuela e a necessidade de eleições livres e justas no país. A pressão internacional sobre o regime de Maduro parece estar aumentando, com apelos por uma maior transparência e respeito aos direitos políticos dos cidadãos venezuelanos.