María Corina Machado pede apoio internacional para inclusão de sua substituta, Corina Yoris, nas eleições presidenciais da Venezuela

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, está envolvida em uma polêmica recente relacionada às eleições presidenciais que irão ocorrer em 28 de julho. Machado foi declarada inelegível para concorrer no pleito e, como medida alternativa, indicou Corina Yoris como sua substituta. No entanto, Yoris também foi excluída do processo eleitoral devido a denúncias de bloqueios no sistema de inscrição.

Diante desse cenário, María Corina Machado fez um apelo à comunidade internacional, solicitando apoio para que Corina Yoris seja permitida a participar das eleições presidenciais como candidata. Machado agradeceu aos líderes mundiais, como Emmanuel Macron, Luiz Inácio Lula da Silva e Gustavo Petro, por demonstrarem suporte à sua causa.

A exclusão de Yoris gerou indignação em vários países, incluindo o Brasil e a Colômbia, considerados aliados do presidente Nicolás Maduro. Lula e Macron, em uma coletiva de imprensa conjunta em Brasília, criticaram a maneira como Yoris foi impedida de concorrer. A Colômbia também expressou preocupação com os acontecimentos na Venezuela, ressaltando que isso poderia afetar a confiança internacional nas eleições.

Enquanto a oposição tenta resolver a situação de Yoris e definir um candidato, o governo venezuelano mostrou descontentamento com a intromissão de outros países. O presidente Maduro repudiou as críticas vindas do exterior, enquanto Jorge Rodríguez, chefe do Parlamento, declarou que não desejam interferência externa em seus assuntos políticos.

Com a exclusão de Yoris e a polêmica gerada em torno das eleições presidenciais na Venezuela, a situação política no país tornou-se ainda mais turbulenta. A pressão da comunidade internacional, aliada à determinação da oposição liderada por María Corina Machado, promete continuar marcando os rumos desse processo eleitoral conturbado.

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