O líder deste grupo criminoso foi identificado como Gabriele Puleo, um italiano que já havia sido detido em 2015 por envolvimento no tráfico de entorpecentes ao lado do filho de um membro proeminente da ‘Ndrangheta, a máfia calabresa. Mesmo estando na prisão, Puleo continuou comandando as operações utilizando telefones encriptados, conforme destacado em comunicado pela promotoria de Gênova, importantíssimo porto localizado no noroeste da Itália.
Durante anos, Puleo se estabeleceu na Colômbia, onde cultivou uma ampla rede de contatos com traficantes sul-americanos. A investigação que resultou no desmantelamento da rede criminosa foi conduzida em colaboração com a Europol, a Agência Europeia de Cooperação Policial, e a Eurojust, entidade europeia responsável pela coordenação da cooperação judicial.
No total, foram expedidos 22 mandados de prisão, sendo sete deles para cidadãos albaneses, dois colombianos e um dominicano. Os acusados enfrentam alegações de importação de aproximadamente 670 kg de cocaína da Colômbia, República Dominicana e Panamá entre os anos de 2014 e 2022, somando um valor comercial estimado em US$ 26,9 milhões (cerca de R$ 135,7 milhões na cotação atual).
Essa operação da Justiça italiana representa um golpe significativo no combate ao tráfico internacional de drogas e demonstra a eficácia da colaboração entre as autoridades italianas e europeias no combate ao crime organizado transnacional.
