Apesar das duas quedas consecutivas, a indústria nacional registra uma evolução de 1% no acumulado de 12 meses. No mesmo período do ano passado, esse acumulado era de 0,4%.
O atual nível da produção industrial no Brasil está 1,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020, e 17,7% inferior ao ponto máximo alcançado em maio de 2011.
Ao comparar fevereiro com janeiro deste ano, dez dos 25 ramos industriais analisados apresentaram redução na produção. Os setores de produtos químicos, indústrias extrativas e produtos farmoquímicos e farmacêuticos foram os mais impactados negativamente. Por outro lado, veículos automotores, reboques e carrocerias, assim como celulose, papel e produtos de papel, registraram os maiores impactos positivos.
No que diz respeito às grandes categorias econômicas, o setor de bens intermediários foi o único que apresentou uma queda, recuando 1,2%. Em contrapartida, os setores de bens de consumo duráveis, bens de capital e bens de consumo semi e não duráveis apresentaram resultados positivos.
Na comparação entre fevereiro de 2024 e fevereiro de 2023, houve um aumento de 5% na produção industrial. Esta foi a sétima alta consecutiva nesse tipo de confrontação, representando a maior elevação desde junho de 2021.
O gerente da pesquisa, André Macedo, explicou que o resultado de fevereiro foi influenciado não apenas pela baixa base de comparação, mas também pelo efeito calendário, já que fevereiro de 2024 teve um dia útil a mais que fevereiro de 2023.
