O relatório, divulgado pelo World Resources Institute (WRI) em parceria com a Universidade de Maryland, aponta que as regiões tropicais perderam 3,7 milhões de hectares de florestas primárias no ano passado. Isso representa uma diminuição de 9% em relação ao ano anterior, mas ainda é uma perda significativa para o meio ambiente.
O estudo destaca a importância das florestas tropicais, não apenas em termos de biodiversidade, mas também como um importante recurso para absorção de carbono. Apesar dos esforços de alguns países, como Brasil e Colômbia, que registraram quedas no desmatamento, outras nações viram um aumento preocupante nesse índice.
No Brasil, a redução da área desmatada foi de 36% em relação ao ano anterior, atingindo o menor nível desde 2015, graças às medidas de proteção adotadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, a degradação das florestas no Cerrado ainda é uma preocupação.
Na Colômbia, a redução da superfície florestal teve uma queda de 49%, acentuada após a eleição do presidente Gustavo Petro. Esses avanços destacam a importância da liderança política na proteção das florestas e na luta contra o desmatamento.
Apesar das melhorias em alguns países, como o Canadá, que enfrentou uma devastadora temporada de incêndios florestais, o mundo ainda não está no caminho certo para cumprir os compromissos assumidos na COP26 em 2021. Mais esforços são necessários para deter o desmatamento e proteger o meio ambiente para as gerações futuras.