Segundo as informações fornecidas pela IDF, a investigação conduzida pelo Mecanismo de Avaliação e Apuração de Fatos do Estado-Maior Conjunto de Israel (FFAM) concluiu que o ataque foi autorizado devido a um erro de identificação. Os militares envolvidos no episódio alegaram ter avistado homens armados no comboio, presumindo serem membros do Hamas, o que levou ao trágico desfecho. Além disso, não foi constatado pelos soldados que os veículos pertenciam à ONG WCK.
A situação provocou indignação e consternação em todo o mundo, com autoridades políticas e militares de Israel pedindo desculpas pelo incidente. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu classificou o ocorrido como “um incidente trágico” e ressaltou que, infelizmente, acidentes desse tipo acontecem em situações de conflito.
A World Central Kitchen, organização liderada pelo renomado chef José Andrés, suspendeu suas operações em Gaza após o ataque, que interrompeu a distribuição de centenas de milhares de refeições diárias na região. As vítimas eram funcionários de diversas nacionalidades, incluindo australiana, britânica, polonesa, palestina e com dupla-nacionalidade canadense e americana.
Diante da repercussão negativa do episódio, Israel reiterou seu pesar pelas mortes dos trabalhadores humanitários. As IDF ressaltaram a gravidade do incidente e expressaram suas condolências às famílias das vítimas e à organização WCK. A trágica ocorrência serviu como alerta para a necessidade de maior precisão e cautela em operações militares, visando evitar novas tragédias como essa.