Na justificativa apresentada pelo senador Cleitinho, ele ressalta a história do Brasil como um país que sempre foi pioneiro em energias limpas e na redução de emissão de carbono. O desenvolvimento do Proálcool na década de 1970 é citado como um marco na busca por alternativas sustentáveis para os motores a combustão interna. Cleitinho destaca a importância de incentivar os biocombustíveis nacionais como uma alternativa viável enquanto o país não possui uma infraestrutura adequada para veículos elétricos.
O senador ainda traz dados de testes da fabricante Stellantis, que demonstram que veículos movidos a etanol emitem 57% menos carbono do que veículos que utilizam gasolina brasileira. Ele compara o impacto ambiental do etanol com diferentes cenários de uso de energia e destaca a redução significativa de emissões de CO2 com o uso do biocombustível.
Cleitinho argumenta que o Brasil, por sua extensa produção de etanol de cana-de-açúcar e de milho, possui potencial para se tornar um líder mundial em redução de poluição por quilômetro rodado. Ele defende que incentivar os consumidores a optar por alternativas mais sustentáveis é fundamental para alcançar esse objetivo.
O projeto de lei proposto pelo senador Cleitinho traz à tona a discussão sobre a importância de incentivar a utilização de biocombustíveis como uma alternativa viável e sustentável para o setor automotivo brasileiro. A proposta visa não só reduzir a emissão de gases poluentes, mas também aproveitar o potencial do país na produção de energias limpas e renováveis. A decisão sobre a aprovação do projeto ainda está pendente e deve ser discutida em outras instâncias do Senado.