Segundo a investigação supervisionada pelo general da reserva Yoav Har-Even, os militares erraram ao interpretar um objeto pendurado no pescoço de um dos voluntários como uma arma, que, na verdade, era uma bolsa ou sacola. Alguns voluntários da WCK conseguiram sobreviver ao bombardeio do primeiro veículo e se refugiaram no segundo carro, que também foi atingido pelos israelenses.
Diante dessas conclusões, a WCK criticou a falta de credibilidade do governo israelense e renovou os pedidos por uma investigação independente. Tanto os Estados Unidos quanto o Reino Unido afirmaram que analisarão minuciosamente as conclusões apresentadas por Israel. O chanceler britânico, David Cameron, enfatizou a necessidade de revisão dos protocolos israelenses para garantir a segurança dos trabalhadores humanitários em Gaza.
Agora, o Exército de Israel encaminhará as conclusões aos promotores militares para avaliar se haverá consequências criminais para os responsáveis. Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de transferência ou expulsão dos dois oficiais destituídos para outras funções. A pressão sobre Israel tem aumentado significativamente após o trágico incidente envolvendo o comboio humanitário e as mortes dos voluntários da WCK em Gaza.