Neste sentido, as forças militares israelenses finalizaram nos últimos dias um planejamento estratégico intitulado “Preparação para transição da defesa para o ataque”. De acordo com o Exército, esse plano possibilita a mobilização rápida das forças de reserva em caso de emergência, permitindo que sejam deslocadas para a linha de frente com todo o equipamento necessário para o combate.
Desde o início dos confrontos na Faixa de Gaza, entre Israel e o movimento Hamas, em 7 de outubro, as tensões ao longo da fronteira com o Líbano têm se intensificado. O Hezbollah, aliado do Hamas e ligado ao Irã, tem atacado posições militares próximas à fronteira libanesa, enquanto Israel tem respondido com bombardeios que atingem alvos no território libanês, cada vez mais distantes da fronteira.
Os dados de vítimas são alarmantes: cerca de 359 pessoas foram mortas no Líbano, a maioria combatentes do Hezbollah e 70 civis, enquanto no norte de Israel, 10 soldados e oito civis perderam suas vidas, segundo informações do próprio Exército israelense.
O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que as forças armadas concluíram os preparativos para responder a qualquer cenário que envolva o Irã nesse contexto. Por sua vez, o líder do Hezbollah, Hasan Nasrallah, declarou na sexta-feira que considera “inevitável” uma reação do Irã após o ataque ao seu consulado na Síria, atribuído a Israel.
Em meio a essas tensões crescentes e à escalada da violência, Israel se mantém em alerta, buscando garantir a segurança de suas fronteiras e sua população diante de um cenário de guerra iminente na região.
