Estados Unidos se opõem a ofensiva israelense em Rafah, enquanto Israel promete data para o ataque, diz porta-voz americano.

Os Estados Unidos reforçaram sua posição contrária a uma possível ofensiva israelense na cidade de Rafah, localizada no sul da Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, levantou a possibilidade de um ataque e afirmou que o mesmo terá uma data específica para acontecer.

O governo do presidente Joe Biden solicitou a Israel que apresente um plano para proteger os civis que atualmente se encontram em Rafah, cerca de 1,5 milhão de palestinos que buscam segurança após seis meses de guerra. O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, deixou claro que uma invasão militar em larga escala teria graves consequências para os civis da região, além de comprometer a segurança de Israel.

Miller também ressaltou a importância de encontrar formas mais eficazes de lidar com a presença dos batalhões do Hamas em Rafah, de forma a alcançar o objetivo de subjugar e desmantelar esses grupos de maneira mais segura para a população civil. Netanyahu, por sua vez, não especificou a data exata do ataque, mas enfatizou que ele ocorrerá.

Em meio a essa situação delicada, o governo dos Estados Unidos alertou que o apoio ao governo israelense poderia estar em jogo, caso as preocupações humanitárias não fossem devidamente abordadas. Além disso, foram elogiadas algumas medidas adotadas por Israel, como o aumento da entrada de caminhões de ajuda em Gaza e a criação de uma unidade militar para colaborar com os trabalhadores humanitários.

Embora tenha reconhecido essas ações iniciais, o porta-voz ressaltou que ainda há muito a ser feito, especialmente em relação à segurança alimentar da população de Gaza. É crucial que Israel cumpra plenamente seus compromissos e que essas medidas sejam implementadas com rapidez. A atuação efetiva será essencial para garantir a segurança e o bem-estar dos civis na região.

Em síntese, a situação em Rafah continua sendo motivo de preocupação para a comunidade internacional, que acompanha de perto os desdobramentos desse impasse entre Israel e os grupos armados na região. A pressão para evitar uma escalada de violência segue como uma das principais prioridades para evitar mais danos e garantir a segurança e a proteção dos civis em meio a esse conflito.

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