Ex-vice-presidente do Equador, preso na embaixada do México em Quito, é hospitalizado por recusar comida na prisão em Guayaquil

O ex-vice-presidente do Equador, Jorge Glas, que foi preso na última sexta-feira em uma operação policial na embaixada do México em Quito, passou por um momento delicado nesta segunda-feira ao ser hospitalizado por se recusar a comer na prisão em Guayaquil. Segundo informações do serviço penitenciário, Glas, de 54 anos, que recebeu asilo do México, sofreu uma possível descompensação devido à recusa em consumir os alimentos oferecidos na prisão, resultando em sua internação no Hospital Naval de Guayaquil.

O advogado Vinicio Tapia, que representa Jorge Glas, afirmou à AFP que foi impedido de falar com seu cliente desde o momento em que ele foi detido na embaixada mexicana. Essa situação gerou preocupações quanto ao estado de saúde e bem-estar do ex-vice-presidente equatoriano. Além disso, a imprensa local divulgou um relatório policial que mencionava um possível coma profundo autoinduzido por Glas, devido ao consumo de antidepressivos.

A situação de Glas despertou debates e discussões sobre a legalidade e os procedimentos envolvidos em sua prisão. A concessão de asilo pelo México também trouxe à tona questões diplomáticas entre os dois países. A falta de informações claras sobre a situação atual e o estado de saúde de Jorge Glas tem sido motivo de intensa cobertura jornalística e preocupação da sociedade equatoriana.

Enquanto isso, a imprensa continua acompanhando de perto os desdobramentos desse caso que envolve um ex-alto funcionário do governo equatoriano e tem repercussões internacionais. A expectativa é de que mais detalhes sobre a situação de Jorge Glas sejam divulgados nos próximos dias, à medida que a investigação judicial avança e seu quadro clínico é acompanhado de perto pelos profissionais de saúde responsáveis por seu tratamento.

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