Presidente do Vox acusa ministro do STF de ser “coveiro de Lula” e alerta para ameaça à democracia no Brasil

O presidente do partido de extrema direita da Espanha, Vox, Santiago Abascal, fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, chamando-o de “carcereiro favorito” do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em sua declaração, Abascal ressaltou a importância de um governo democrático não se calar diante de ações que considera liberticidas.

Em um post em sua conta no X, antigo Twitter, o político afirmou: “Alexandre de Moraes é o carcereiro favorito de Lula. É a figura que permite dar matizes de legalidade e de institucionalidade democrática à arbitrariedade da deriva autocrática do seu governo. Não há Justiça onde as liberdades políticas, de expressão e de imprensa estão suspensas e onde metade da população está sob suspeita por não concordar com o presidente que foi condenado por corrupção.”

Essa crítica surgiu em meio a uma publicação do empresário Elon Musk, dono do X, questionando as ordens do ministro Alexandre de Moraes de bloquear contas populares no Brasil. Musk afirmou não conhecer os motivos dessas ordens e destacou a falta de transparência nos processos judiciais.

Além disso, Alexandre de Moraes incluiu Elon Musk como investigado em um inquérito sobre milícias digitais, acusando-o de “dolosa instrumentalização” da rede social. O ministro também ordenou a abertura de um inquérito separado contra o empresário por suposta obstrução de Justiça.

Por sua vez, Moraes determinou que o X cumpra as ordens judiciais emitidas pela Justiça brasileira e avisou que, em caso de descumprimento, haverá multa diária. O ministro é responsável por diversos despachos que suspenderam perfis nas redes sociais, incluindo no X, por disseminação de desinformação e discurso de ódio.

Essa tensão entre autoridades e empresas de tecnologia tem gerado debates acalorados sobre liberdade de expressão e limites legais na internet. A sociedade aguarda para ver como essas questões serão resolvidas e quais serão as repercussões desses embates no cenário político e judicial brasileiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo